quinta-feira, junho 08, 2006

1º dia


Depois de chegar com mala e tudo na PUC-SP entrei para a abertura do Festival Universitários de Games. O mapa que estava no site não estava com uma escala muito boa apesar de estar muito bonitinho... andei 30 minutos com o peso da mochila nas minhas costas, mas estava tão feliz de estar indo para o festival que podia chover granizo que eu ia ficar feliz.


Lynn Alves, autora do livro Game Over: Jogos Eletrônicos e Violência, foi um achado para essa minha visita a São Paulo. Além de fazer comunicação e ser bolsista PET eu também trabalho no Instituto Metodista Granbery, fazendo um jornalzinho por lá e aprendendo sobre o ensinar. Ganhei um gosto muito grande pela área de educação devido ao meu trabalho no colégio. Bem, como toda nordestina ela me tratou super bem e foi muito solícita para me tirar uma dúvida básica: como atrair os professores para essa área tecnológica. Como? Segundo ela devo buscar parceiros dentro da escola, buscar mostrar os jogos politicamente corretos com The Sims, Age of Empires (e Carmem Sandiego por minha conta). Procurar primeiro as matérias onde parece mais claro o uso dos jogos como nas aulas de história e ir sensibilizando aos poucos ganhando a confiança do corpo docente.


Logo depois veio a fala da professora Roseli de Deus Lopes. Ela é da Escola Politécnica da USP e vem da engenharia. Ela falou algo interessantíssimo sobre a criança saber que todo aparelho pode ser transformado em jogo. Quem não vê isso são os adultos. Outro ponto que me chamou atenção na fala dela foi quando disse que o potencial on-line ainda é pouco explorado e disse que a interface mouse, teclado e joystic ainda é muito pobre. Concordo planamente, só não tinha pensado nisso ainda. Ela resalta que devemos ser próativos na hora de criarmos nossos jogos, passando com isso um pouco da cultura brasileira por meio dos games. E para finalizar ela fez, junto com seus alunos algo que eu não acreditava que poderia ser feito no Brasil. Um jogo de corrida de altíssima qualidade. GP Brasil é um arcade que nunca vou ver na minha cidade, nem mesmo no playcenter eu encontrei para jogar. Apesar do nível do jogo (pela apresentação parecia ser superior ao Nascar) ele provavelmente foi pouco distribuído.

Tenho que ir pra aula agora, depois eu continuo...

PS: na foto eu com Lynn ALves e Filomena Cordeiro Moita da Paraíba



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terça-feira, junho 06, 2006

Saudades do Metrô

São Paulo foi a viagem mais legal que eu fiz esse ano, sem sombras de dúvida. É uma cidade feita de carros com pessoas dentro. E as pessoas me fascinaram completamente. Apesar de ter conhecido Lúcia Santaella, (que merece um parágrafo só para ela), conheci uma pessoa que me marcou muito: Mirna Feitosa. Jornalista que fez seu doutorado baseado em games e é coordenadora do grupo de estudos CS:GAMES em São Paulo. Virou um parâmetro para mim. Linda, ela está solteira e é uma pena eu não ser alguns anos mais velho para poder me arriscar... hehe

Dizendo a que vim, o I CONGRESSO DE ESTÉTICAS TÉCNOLÓGICAS, junto com o I FESTIVAL UNIVERSITÁRIO DE GAMES, foram fantásticos! Sempre tive a esperança de que muitas pessoa no Brasil estudavam e davam grande relevância ao estudo e à produção de jogos eletrônicos, e só em São Paulo pude ver que estou no caminho certo.

O congresso tratou de assuntos como bio-arte e a utilização de novas tecnologias em todas as esferas do pensamento humano, como a moda por exemplo. Já o festival incentivou a produção de games nacional premiando jogos e produzindo workshops e palestras. Era uma pena ter que escolher o tempo todo qual o evento mais importante no momento já que os dois estavam acontecendo paralelamente e muitas atividades coincidiam horário. No fim tudo deu certo e eu saí muito feliz com tudo.

Santaella, presidenta do congresso, é a maior autoridade de semiótica peirceana no mundo. Além disso, ela é casada com um alemão, por sinal muito simpático, que também é um grande especialista da obra de Pierce. Eu cheguei um pouco mais cedo para não perder o início das atividades do festival e quando ela chegou na PUC-SP todas as atenções se concentraram naquela mulher baixinha e elegante de traços marcados e sorriso amistoso. Durante todos 4 dias de evento, quando ela falava todo o auditório ficava em silêncio. O que ela falava valia como lei. Exceto para a Diana Domingues que parecia ser uma amiga íntima e com amigos às vezes a gente perde um pouco o respeito. hahaha

Por hoje ficam apenas as primeiras impressões, a partir de amanhã: conteúdo! Vou falar e divagar um pouco sobre o que eu ouvi por lá... byebye

PS: Essa foto eu fiz com a máquina tosca do meu pai na saída do metrô na estação Tietê, perto da rodoviária. Mas no fim ficou muito legal.

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