domingo, outubro 04, 2009

Finalmente falamos

Ufa! Tinha se passado um pouco mais de um mês desde a última vez que tinha visto a Ilhan quando finalmente nos falamos. 
E ela me disse exatamente desse jeito. "Decidi que namorar um koreano é melhor para mim. É tão mais fåcil que ele já entende a minha cultura. Não sou mente aberta, não sou mesmo. Não tenho nada mais para conversar com você." 

Com 3 frases ela matou todo o conteúdo e resolveu as pontas que eu poderia discutir. Mandou bem em termos de discurso. Mas eu ainda argumentei em vão que namorar alguém de outro país era bom exatamente pelo desconhecido, pela novidade a cada dia, pelas diferenças. Mas ela respondia "Não sou mente aberta, não quero esse desconhecido, não quero esse tipo de aventura." Então é isso. Nunca mais nos encontramos, nem nos falamos. Sem assunto. 

A rotina de corrida, faculdade, Zelda e séries americanas continuava. Exceto pelo arrubaito (trabalho extra) que comecei a fazer. Algo a ver com Ópera.haha sério! haha

até mais, 
Gustavo Dore




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Pilequinho?

Pilequinho é o nome do bar que fica na praia de Zushi, perto de Kamakura, e é brasileiro. Não só alguns garçõns são brasileiros como o público também é. Tem uma galera de dekaseguis que moram naquela região e constituem a maioria dos brasileiros da região. Japas de rosto e brazucas de coração, esse pessoal foi uma ótima companhia. Fiz amigos rapidamente com uma galerinah que me apresentou para outra e assim por diante e no fim estava dançando forró super enturmado. 

Fui para lá convidado pelo Menandro e pela Adriana. O casal tem uma história de amor impressionante. Um dia eu peço permissão para elas para poder escrever por aqui. Nesse dia encontrei, já na praia com o Stênio e com o Gabriel. O primeiro é um nordestino que vive há mais de 10 anos no Japão. Ele é outro que tem uma história de amor sofrido dos bãos que deixa qualquer novela sem graça. Tenho que pedir permissão para ele também um dia. Ou talvez não, talvez eu conte um dia em que ninguém estiver esperando. Emoção na certa! =) O Gabriel é um carioca que veio para cá fazer o mestrado, emendou no dutorado e agora trabalha por aqui. Fez o caminho completo. 

Mas o maior ganho desse dia foi ter conhecido essas duas brasileiras lindas e simpáticas, a Tati e a Juliana. Entre a gente nem rolou clima não, mas elas que me apresentaram para uma galera e depois de telefones devidamente trocados, trocaram mensagens comigo logo depois. Fiquei muito amigo da Ju, que sismou que tinha que me apresentar para uma amiga dela. Essa história rendeu outra história. Mas acabou que demorou bastante para encontrar com essa amiga dela.

A Ilhan estava me ignorando e quando falava com a Ju ela falava "Não liga para essa Coreana que vc tem que conhecer minha amiga primeiro". A Ju é 10. Juntou uma grana e agora já voltou para o Brasil. Tem namoro no meio disso e tem mais uma história interessante no meio. 

Até mais,
dore 

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Nesse meio tempo

Enquanto a Coreana viajava e me ignorava eu também fiz alguns pequenos passeios. 

Acho que o primeiro foi quando o Michael Luby, um americano que estudou japonês comigo, pediu para passar uns dias aqui. A gente passeou por Tokyo, viu o Gundam gigante. http://images.google.com/images?client=safari&rls=en&q=gundam+gigante&oe=UTF-8&um=1&ie=UTF-8&ei=d6PISvKiCIuOkQWd7blL&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=4 

Naqueles mesmos dias tinha comprado o Zelda Wind Waker! Jogamos um bocado também. O Zelda do Game Cube chega a ser mais divertido do que o de Wii. Foi uma ótima companhia de férias. Tanto o Luby quanto o Zelda. =) 

Depois quem apareceu por aqui mais uma vez foi a Sanae. Dessa vez ela não dormiu por aqui, mas passeamos um dia em Tokyo. 

Outra que apareceu em Agosto foi a Ayako. Quem é vivo sempre aparece. Não é essa a história? Também fizemos um passeio de um dia. Nada de mais. 

Até que viajei. Fui para Yamanashi ken, perto de Nagano, acho. Fui com um pessoal que estudava na Universidade de Chiba quando eu morei aqui da outra vez. Agora são todos professores ou funcionários da secretaria de educação de suas prefeituras. Muita conversa sobre futuro e casamento por lá. Ficamos lá uns 5 dias. Cachoeiras durante o dia e Onsen *http://pt.wikipedia.org/wiki/Onsen durante a noite. Cozinhávamos e bebíamos bastante. Teve um dia que o professor apareceu com um sake de 300 reais a garrafa. A garrafa era rosa! Mas foi uma loucura de bom. Essa galera de Chiba foi quem mais me apoiou da outra vez que morei aqui, então foi muito bom rever todo mundo de novo. 

E a Ilhan? fica para a proxima...

Até mais, 
dore 



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Rotina de férias

Aproveitei que estava muito a toa e fui encontrar com meu orientador aqui no Japão. Inakage Sensei é um cara sensacional. Além de ter trabalhado nos efeitos especiais do filme Spawn, e nos videos de abertura do Tekken 2, ele fez trabalhos em conjunto com a Pixar, organizou durante anos um laboratório relacionado a arte digital e entretenimento. Ele me passou uns super livros bacanas para ler. 

Então começaram as minhas férias. Acordava as 8, comia sucrilhos com leite, estudava até as 11h. Saía para correr e me exercitar. Chegava na faculdade as 12h45 para almocar com a galera do meu dormitório que também estava de férias. Ia em casa, tomava banho e voltava para a biblioteca da Universidade de Tokyo. Ô lugar gostoso para estudar... Tirávamos uma folga as 5, 5h30 voltava até as 7h30. Íamos jantar no refeitório novamente e cada um seguia o seu rumo. Eu geralmente dava uma passadinha em Shimokitazawa para comprar comida para o dia seguinte ou só passear um pouco. 

A única coisa que me tirava dessa rotina era a Ilhan. Saímos umas 5 vezes. Estávamos a dar beijinhos e não muito mais do que isso. Até que ela voltou para a Coréia do Sul para visitar a família. Ela tinha me avisado que ia voltar 3 semanas depois. Na primeira semana trocamos um e-mail. Normal, nada de mais. Já na segunda semana ela não respondeu meu e-mail. "Deve estar ocupada...", pensei. Daí não mandei mais e-mail na terceira semana. Mas aguardei o dia que ela ia voltar. Tentei ligar algumas vezes sem resultado. E ela foi me ignorando. Não demorou muito para eu entender que ela estava me ignorando. Mas aí é que queria mais ainda falar com ela só para ouvir que estava acabado mesmo. E continuei ligando mais umas 3 vezes naquela semana. Até que um dia ela me ligou de volta quando estava no banho. Daí vi que ela tinha me ligado e ainda de toalha tentei retornar mas ela me ignorou novamente. Daí saí para tirar o lixo e quando voltei vi que ela tinha me ligado. Liguei e ela não atendeu. Gato e rato. Até que ela me ligou e eu atendi. 

até mais,
dore



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Putz, parei de escrever há muito tempo...

É tanta história para contar que obviamente não vou lembrar de tudo. Então vou focar na parte que vocês mais gostam, as histórias de amor. 

Essa começa pouco depois da história do eclipse. Eu me inscrevi para fazer parte de um desses acampamentos para crianças. o English Summer Camp acontece todo ano e eles contratam estrangeiros para passar 4 dias com as crianças treinando inglês e confraternizando. Eu peguei um grupo ótimo de crianças super animadas e bem dispostas. Nem todos tiveram a mesma sorte. Teve um australiano do meu grupo que as crianças que ficaram com ele eram bem snobes e simplesmente o ignoravam a maior parte do tempo. 

Tinhamos que fazer uma apresentação com conteúdo do nosso país e as minhas crianças dançaram capoeira. http://www.facebook.com/video/video.php?v=1220834480474 

Em resumo o Camp foi legal. Ainda tive a companhia especial da Joana, uma portuguesa porreta amiga minha do dormitório. 

Nesse meio tempo conheci a segunda coreana da história, A gente se deu bem, ela era mais nova mas mesmo assim tinha uma conversa muito agradável. Bonitinha. E foi por aí, peguei o telefone dela e combinamos de almoçar um dia. Ilhan é o nome dela. 

até mais

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Voltando a vida

Depois dos meus 2 meses de descanso resolvi voltar a escrever no meu blog. 

Vou tentar fazer um resumao de tudo que aconteceu de modo que voces possam rir um pouco. 
Infelizmente volto sem acentos no teclado mais uma vez. Acabei de comprar um Mac e ainda estou me acostumando com as novas posições dos acentos. Posições que devem ter sido criadas pelo Manoel da padaria porque são muito deslocadas com a posição dos dedos. 

Boa sorte e se divirtam com as minhas desaventuras. 

Gustavo Dore



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