sábado, maio 23, 2009

Foi muito bom estar de volta

Eu não voltei para o Brasil. Fui visitar minha segunda terrinha, Makuhari, em Chiba. E meio longe de onde eu moro agora. Demorei 2 horas para ir e mais o mesmo tempo para voltar. Mas valeu casa segundo. A idéia é simples: Só existe alívio por que tem a dor; Só existe a felicidade do reencontro por que existe saudade.

PS> esquanto escrevo este post estou conversando com a Ayako. Parece que ela quer voltar. Diz que terminar pela internet deixou tudo mal resolvido. Eu falei com ela que nao. Que tá tudo muito bem resolvido, eu aqui e ela lá. hihi no fim do post eu conto como continuou a conversa.

foi Quinta Feira.
Fiquei estudando para a aula de business da sexta-feira até uma da tarde e logo deixei meu dormitório. Passei no prédio do consulado brasileiro, logo em frente a estação de Gotanda, na Yamanote Sen. No 6o andar tem uma loja que tem produtos brasileiros. Não só comida, mas livros também. Conheci uma modelo brasileira de 17 anos que já mora no Japão há 3. ela era bonita normal. Mas tinha uma coisa que me incomodou um pouco era que ela não conseguia pronunciar o R. Ai que vontade de mandar ela para uma fonoaudióloga! Ainda bem que modelo não precisa de falar para sobreviver. haha

Comprei uns presentinhos. Caixas de bombom, café e guaraná antártica.

2 horas depois estava na sala dos professores da minha antiga faculdade. Fui super bem recebido e comecei a distribuir as lembrancinhas. Descobri que minha antiga professora de conversação mora do lado do meu dormitório e faz esse trajeto todo dia! Mas o mais chocante foi descobrir que minha professora de japonês preferida, a Murakami Sensei, tinha parado de dar aula lá. Mas no fim consegui o telefone dela e vou almoçar com ela semana que vem. Na quinta-feira. =) Não se preocupem ela era feia e casada. Mas era muito simpática e engraçada!

Depois encontrei com os alunos de português. A Mei e a Yuu, que moraram no Brasil no Ano passado foram lá me receber. Me levaram para conhecer o novo prédio da universidade de Kanda. Não há palavras para descrever a felicidade do arquiteto em fazer tal complexo de biblioteca e compartimentos de cada país em um longo prédio de vidro. Lindo! E no interior, além de algumas paredes de vidro, cada país que a escola ensina a lingua tem uma decoração típica. Na parte dedicada à China, os alunos ficam embaixo de uma cobertura falsa que relembra a entrada de um templo chinês, por exemplo. Para o Brasil, nada de muito excêntrico, apenas muitas mesas e cadeiras feitas de material pardo, que lembra um pouco a cor da junta. Muito bom gosto.

PS2> A Ayako tá falando que quer me encontrar terça-feira para conversar. É o dia do aniversário dela. Eu não acho uma boa idéia. Ela vai sair chorando e vai juntar isso com aniversário. Mas é ela que está insistindo. Vamos conversando...

Abracei um monte de gente, conversei com o professor Takagi, responsável pelo departamento. Fui apresentado à nova professora, que entrou no lugar da Lilian sensei, que casou, mudou para os Estados Unidos e não te convidou. =). A nova professora Carla é de curitiba e também muito simpática. NADA de japonesa! Conheci também o Hugo, um brasileiro que foi depois de mim para o Japão pela UFJF. Muito gente boa e apaixonado pelo Japão, ele resolveu extender e agora já mora aqui há quase dois anos.

Mas o melhor ainda está por vir. Passei pelo escritório para encontrar os funcionários, dei outros abraços e presentes. Sugimoto san, o responsável e dono do dormitório aonde morei, estava em reunião. Depois fui passear um pouco. E vi uma galera jogando frisbie!. Fiquei olhando com cara de cachorro sem dono e uma japonesa sorridente e muito bonitinha abanou a mão e disse para mim: "Join Us!"
Não pude resistir. Foi uma delícia! Joguei uma hora de frisbie! No meio das pessoas tinha um professor chamado Eric, que era americano mas falava português. Falava com muito sotaque, mas falava bem.

Depois passei no lugar aonde o meu antigo clube de rock se reunia. Não é que a galera ainda estava lá!!! Foi o maior jato de energia positiva que recebi no dia. Tinha um cara, o Satochi, que era o cara mais boca boa do planeta, e que tocava muita guitarra e cantava bem pra caramba, que ainda estava lá. Por vagabundagem ele atrasou a faculdade um ano! Mas fiquei tão feliz de revê-lo e ver que não só ele, mas a galera ficou feliz em me ver de novo. Me convidaram para o evento de esportes amanhã da faculdade. To dentro! Tudo de bom! diversão sem limites!

E por fim fui no meu antigo dormitório. Na porta já encontro com dois brasileiros. O Túlio e o Hugo. O Túlio fazia artes na UFJF. O Hugo conseguiu a façanha de pular do nível 1 de japonês para o nível 4!!!! Totalmente inédito! O cara é bom!
De resto, Nada mudou. A Okaasan, a dona do lugar continua a mesma. A filha dela cresceu um pouco mas continua a mesma coisa.

 Uma vez a Ayako foi me visitar (e era proibido entrar visita no quarto, mas ela pulou a janela). Daí eu joguei uma camisa em cima do abajur de mesa para reduzir a luz para dar um climinha. O abajur derreteu e a camisa pegou fogo e grudou no no plástico do abajur. hahahaha Então, não é que a Okaasan guardou o abajur todo deformado e usa na hora de instruções para novos bolsistas sobre cuidados e prevenções. hahaha Mas foi muito gentil da parte dela pagar um sushi num restaurante ali perto para mim e s outros brasileiros. No dormitório encontrei também a Thaís, que faz direito na UFJF e mais uma vez o primeiro Hugo, que estava por lá de bobeira.

Foi muito bom rever o Sugimoto san, que chegou mais tarde. ele tinha já tomado umas e outras e estava jorrando felicidade quando me viu. Eu também estava MUITO feliz de verdade de vê-lo novamente. Ele está passando por uma situação difícil no trabalho, estagnação. Já faz há 8 anos o mesmo serviço. E apesar de ser o chefe do departamento, ele gostaria de crescer mais na empresa. Para isso, só mudando de cargo. Mas no nosso encontro foi só alegria. Prometi para ele que voltarei mais vezes. Me senti muito querido esse dia.

Volto para casa feliz e MUITO cansado. Mato as aulas de sexta-feira pela manhã.

PS3: A Ayako disse que como a gente terminou pela internet ela não consegue sentir que terminou de verdade. Eu disse suavemente como um cavalo: "Mas eu já disse que não quero mais namorar com você pela internet e vou dizer a mesma coisa na sua frente. Você só vai sofrer mais assim." Mas ela respondeu: "Mesmo assim eu quero conversar cara a cara com você." Então eu realizarei o desejo dela e me encontro com ela terça para jantar. Quarta eu posto o que aconteceu.

Abraços e desculpe pelo post gigante, mas é que fiquei feliz de ir a Makuhari e queria deixar marcado em detalhes.

quarta-feira, maio 20, 2009

Monkey News

Gente, eu detestava ler os textos dele na Folha de São Paulo. achava ele um babacão que fica só falando coisas sem pé nem cabeça em anedotas que só ele via. o que estava errado?

Ele merecia uma plataforma mais multimídia. Agora está ótimo! Fantástico! Engraçadíssimo! Buemba! Buemba! 
O nosso amigo (agora que eu gosto dele ele virou meu amigo) Macaco Simão tem um programa semanal no site do UOL que é simplesmente muito engraçado. Ainda vem acompanhado de piadas e sacanagens da semana com auxílio de fotos e vídeos. 

Descobri a poucas semanas o seu programa enquanto procurava por podcasts interessantes para rechear meu mp3 e me ajudar a esquecer dos grandes periodos dentro do trem.

Você vai alegrar um pouco o seu dia rindo das histórias do nosso país pelo olhar desse brilhante colunista. 


PS: Ainda não consigo ler em ele no jornal   

=P


terça-feira, maio 19, 2009

Tem alguma coisa de errado nessa história?

Vou abrir meu coração, só um pouquinho. =)

Na volta para a casa de domingo, depois de jantar na casa da Ayako, eu perguntei para ela sobre o aniversário dela. Se ela ia fazer alguma coisa especial e coisa e tal. Daí eu falei para que se ela fosse fazer alguma coisa para me chamar. A resposta dela foi: "It is so nice of you to want to come to my birthday...". Daí passou um tempo e eu comentei que talvez ao invés de fazer algo em Chiba, ela poderia comemorar em algum lugar legal em Tokyo. *detalhe: pensei que seria mais fácil para mim não ter que ir lá e imaginei um lugar no meio do caminho. Ou seja, totalmente egoísta. E sabe o que ela respondeu: "Oh! You are thinking about my party for me. It is really nice of you!"

Pera aí!

Como assim eu me ofereço de gaiato para ir numa possível festa de aniversário dela e ainda sugiro que o lugar seja mais perto da minha casa e ela ainda acha legal?

Será que ela ainda gosta de mim e qualquer coisa que eu falo parece legal? Ou será que o Japão trata tão mal as pessoas que quando alguém quer encontrá-las para celebrar o aniversário elas já acham que é um gesto de bondade e não uma obrigação entre amigos?

Fiquei ligeiramente encucado...

Wolfram Alpha - mecanismo de busca

Não é o Google! É diferente. Ao invés de te dar os links para as coisas que você quer achar, ele já te oferece os dados.
Muito bom para pesquisas para trabalhos em geral. Mas ruim se você quiser achar a pizzaria mais perto da sua casa.

Vale a pena brincar com ele. Especialmente bom para matemáticos, ele pode não só dar o resultado da sua equação mas ainda te oferecer gráficos. Maravilhoso. Feito pela empresa Wolfram, que geralmente faz softwares para física e matemática, o Wolfram Alpha tem potencial. Divirtam-se. É tão bom que faço propaganda de graça! hahaha

http://www62.wolframalpha.com/

Marque na sua agendinha - Terça é dia de atualização

E a semana passada terminou com suspense. Será que Dore conseguiu entregar os documentos a tempo? Ele sai com uma menina, quem será? Será que ele conseguiu fazer a prova de japonês segunda com perspicácia? Confira nas próximas linhas. haha

Segunda.
Acordo as 6 da manha, dou uma revisada no material de japonês para a prova no primeiro horário. Só penso na questão 3 do meu mestrado. Vou mal na prova. Aula após aula, chego em casa às 19h. Fico batalhando na questão 3. Tiro um descanso e aprendo a tocar Wave do Tom Jobim no violão. Vou dormir sem resolver nada.

Terça
O grande dia da entrega dos documentos. Às 7h começo a reescrever a questão 3. Encontro com algumas pessoas no Gmail. Lá pelas 10h encontro com a Maria Bitarello. Uma santa na minha vida que corrigiu o meu inglês nas questões 1 e 2. Disse a ela que lhe devo um braço, a lá estilo Kill Bill. - não com sangue espirrando (o que também seria kill bill), mas fazendo referência à cena em que o mestre Pai Mei diz para a Uma Thurman que o braço dela pertencia a ele e que ela deveria treina-lo e fazê-lo forte. Termino tudo à 13h e vou para a faculdade imprimir. Tudo funciona nos conformes e às 15h estou entregando minha prova com as três questões e mais todos os documentos. Vou para casa descansar. Jogo Katamari para relaxar um pouco.

Quarta
Aula de 9h às 18h. Chego em casa morto e recebo um e-mail da faculdade dizendo que tem um problema com meus documentos. Fico gelado! O inglês da secretária é ruim e não entendo o que aconteceu. Depois de tanto sofrimento por causa desse diploma. Fico um pouco na internet e vou dormir.

Quinta
Pela manhã vou a faculdade na hora em que o escritório abre para saber direito o problema. Como não estou acostumado a ir para esse campus, erro o trem e pego o trem expresso, que me deixa 5 estações a frente da minha. Pego um trem de volta e paro na estação certa. A secretária queria uma cópia também do meu diploma em português. Ela tirou a cópia, anexou à tradução e todo mundo ficou feliz. Ainda tentei ver o meu orientador, mas ele não estava. Volto para casa e faço um milhão de exercícios atrasados devido a prova do mestrado. Passo o resto do dia fazendo isso. No meio do caminho noto que falei para um amigo da faculdade, que tinha faltado a ultima aula de business, que tínhamos que entregar um trabalho grande na sexta. Ligo para um e para outro e no fim não consigo falar com ele.

Sexta
O meu amigo me diz que ficou até de madrugada fazendo o trabalho. Peço desculpas e explico que é só para a próxima semana. Ele faz aquela cara de "Putz, ralei tanto à toa" mas entende. Por fim, ele não vai na aula. Volto para casa. Recebo um telefonema da Sanae, aquela que conheci pela internet e que mora em Londres, dizendo que tinha acabado de chegar no Japão. Fomos a um Yakiniku, que literalmente significa carne frita. É um restaurante que tem uma chapa no meio da mesa e vc pede a carne crua fatiada. Daí vc mesmo joga a carne na chapa e vai comendo. Depois estava tendo uma festa no meu dormitório mesmo, passamos por lá um pouco.

Sábado
Festival de Asakusa! Fotos na sessão de fotos! Festival de rua com barraquinhas, muita gente, muita comida e porcariazinhas para vender. Muito parecido com uma festa junina. Fiquei sabendo que, em Kobe, local aonde foram descobertos casos da gripe suína, os festivais que iriam acontecer naquele fim de semana foram cancelados. Sabado à noite Welcome Party no dormitório. A festa foi organizada pelo KIND. É uma comunidade da região aonde moro que ajuda os estrangeiros a se ligarem mais à cultura japonesa, interando os estrangeiros em festivais, bazares, viagens a pontos turíscos e etc. Um trabalho legal do KIND é que quando ocorrem catástrofes como terremotos eles se prontificam a recolher e enviar suprimentos para as vítimas. A Welcome Party foi para atrair os intercambistas novos para fazer parte. Parece legal, estou cogitando a idéia. Assisto um filme e como pizza hut com a Sanae.

Domingão
Sanae vai embora. Vou visitar a família da Ayako! Vida corrida! Viajo 2 horas até a casa da ayako. Nem foi caro, ficou em uns 32 reais ida e volta. Revejo todo mundo por lá. As irmãs dela ainda me tratam como um ET. O que eu não deixo de parecer às vezes. O pai e mãe dela me tratam muito bem e ficam o tempo todo puxando assunto e talz. Tinha muito sashimi da melhor qualidade e mil e uma outras coisas para comer. A Ayako fez também Curry. O pai dela agora está estudando cristianismo, só de curiosidade, e estava me fazendo umas perguntas. Mas infelizmente ele perguntou para um não cristão. Tentei ser o mais educado possível para não ficar falando só mal das coisas. A mãe dela estava feliz com os presentes recebidos do Brazil. A Ayako parecia feliz em me ver. Ela me devolveu meu celular antigo e o carregador de bateria. Vi fotos antigas e numeros antigos e bateu uma puta saudade de quando vivi aqui da outra vez. Ela me devolveu dois controles do Dance Dance revolution, aquele jogo de dança do Playstation. volto para casa.

Fim da semana

Wolfram Mecanismo de busca

Não é o Google! É diferente. Ao invés de te dar os links para as coisas que você quer achar, ele já te oferece os dados. 
Muito bom para pesquisas para trabalhos em geral. Mas ruim se você quiser achar a pizzaria mais perto da sua casa. Vale a pena brincar com ele. Especialmente bom para matemáticos, ele pode não só dar o resultado da sua equação mas ainda te oferecer gráficos. Maravilhoso. Feito pela empresa Wolfram, que geralmente faz softwares para física e matemática, o Wolfram Alpha tem potencial. Divirtam-se

http://www62.wolframalpha.com/

Terça e dia de atualização no blog

E a semana passada terminou com suspense. Será que Dore conseguiu entregar os documentos a tempo? Ele sai com uma menina, quem será? Será que ele conseguiu fazer a prova de japonês segunda com perspicácia? Confira nas próximas linhas. haha

Segunda. 
Acordo as 6 da manha, dou uma revisada no material de japonês para a prova no primeiro horário. Só penso na questão 3 do meu mestrado. Vou mal na prova. Aula após aula, chego em casa às 19h. Fico batalhando na questão 3. Tiro um descanso e aprendo a tocar Wave do Tom Jobim no violão. Vou dormir sem resolver nada.

Terça
O grande dia da entrega dos documentos. Às 7h começo a reescrever a questão 3. Encontro com algumas pessoas no Gmail. Lá pelas 10h encontro com a Maria Bitarello. Uma santa na minha vida que corrigiu o meu inglês nas questões 1 e 2. Disse a ela que lhe devo um braço, a lá estilo Kill Bill. - não com sangue espirrando (o que também seria kill bill), mas fazendo referência à cena em que o mestre Pai Mei diz para a Uma Thurman que o braço dela pertencia a ele e que ela deveria treina-lo e fazê-lo forte. Termino tudo à 13h e vou para a faculdade imprimir. Tudo funciona nos conformes e às 15h estou entregando minha prova com as três questões e mais todos os documentos. Vou para casa descansar. Jogo Katamari para relaxar um pouco.

Quarta
Aula de 9h às 18h. Chego em casa morto e recebo um e-mail da faculdade dizendo que tem um problema com meus documentos. Fico gelado!  O inglês da secretária é ruim e não entendo o que aconteceu. Depois de tanto sofrimento por causa desse diploma. Fico um pouco na internet e vou dormir.

Quinta 
Pela manhã vou a faculdade na hora em que o escritório abre para saber direito o problema. Como não estou acostumado a ir para esse campus, erro o trem e pego o trem expresso, que me deixa 5 estações a frente da minha. Pego um trem de volta e paro na estação certa. A secretária  queria uma cópia também do meu diploma em português. Ela tirou a cópia, anexou à tradução e todo mundo ficou feliz. Ainda tentei ver o meu orientador, mas ele não estava. Volto para casa e faço um milhão de exercícios atrasados devido a prova do mestrado. Passo o resto do dia fazendo isso. No meio do caminho noto que falei para um amigo da faculdade, que tinha faltado a ultima aula de business, que tínhamos que entregar um trabalho grande na sexta. Ligo para um e para outro e no fim não consigo falar com ele. 

Sexta
O meu amigo me diz que ficou até de madrugada fazendo o trabalho. Peço desculpas e explico que é só para a próxima semana. Ele faz aquela cara de "Putz, ralei tanto à toa" mas entende. Por fim, ele não vai na aula. Volto para casa. Recebo um telefonema da Sanae, aquela que conheci pela internet e que mora em Londres, dizendo que tinha acabado de chegar no Japão. Fomos a um Yakiniku, que literalmente significa carne frita. É um restaurante que tem uma chapa no meio da mesa e vc pede a carne crua fatiada. Daí vc mesmo joga a carne na chapa e vai comendo. Depois estava tendo uma festa no meu dormitório mesmo, passamos por lá um pouco.

Sábado
Festival de Asakusa! Fotos na sessão de fotos! Festival de rua com barraquinhas, muita gente, muita comida e porcariazinhas para vender. Muito parecido com uma festa junina. Fiquei sabendo que, em Kobe, local aonde foram descobertos casos da gripe suína, os festivais que iriam acontecer naquele fim de semana foram cancelados. Sabado à noite Welcome Party no dormitório. A festa foi organizada pelo KIND. É uma comunidade da região aonde moro que ajuda os estrangeiros a se ligarem mais à cultura japonesa, interando os estrangeiros em festivais, bazares, viagens a pontos turíscos e etc. Um trabalho legal do KIND é que quando ocorrem catástrofes como terremotos eles se prontificam a recolher e enviar suprimentos para as vítimas. A Welcome Party foi para atrair os intercambistas novos para fazer parte. Parece legal, estou cogitando a idéia. Assisto um filme e como pizza hut com a Sanae.

Domingão
Sanae vai embora. Vou visitar a família da Ayako! Vida corrida! Viajo 2 horas até a casa da ayako. Nem foi caro, ficou em uns 32 reais ida e volta. Revejo todo mundo por lá. As irmãs dela ainda me tratam como um ET. O que eu não deixo de parecer às vezes. O pai e mãe dela me tratam muito bem e ficam o tempo todo puxando assunto e talz. Tinha muito sashimi da melhor qualidade e mil e uma outras coisas para comer. A Ayako fez também Curry. O pai dela agora está estudando cristianismo, só de curiosidade, e estava me fazendo umas perguntas. Mas infelizmente ele perguntou para um não cristão. Tentei ser o mais educado possível para não ficar falando só mal das coisas. A mãe dela estava feliz com os presentes recebidos do Brazil. A Ayako parecia feliz em me ver. Ela me devolveu meu celular antigo e o carregador de bateria. Vi fotos antigas e numeros antigos e bateu uma puta saudade de quando vivi aqui da outra vez. Ela me devolveu dois controles do Dance Dance revolution, aquele jogo de dança do Playstation. volto para casa.

Fim da semana


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